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Piscina de bolinha a hora da soneca: creches para cães oferecem bem-estar


Quando o dia de creche chega, ele pega a guia e fica aguardando na porta.” Esse é um dos diversos relatos que as proprietárias do Pet a Teti e do Quintal Animal escutam das tutoras dos pequenos alunos. Os estabelecimentos, que seguem uma tendência nacional, ficam no centro de Santa Cruz do Sul e oferecem atividades recreativas para cães de diferentes idades, raças e tamanhos. Nos locais, os pets encontram piscina de bolinha, rampas, caixas de areia, túneis e um grande espaço para correr.


Correr, brincar e interagir: ações importantes para o bem-estar dos animais, mas que muitas vezes são dificultadas pela correria do dia a dia dos tutores. Segundo a proprietária do Quintal Animal, Melissa Assmann, o objetivo de uma creche para animais é dar oportunidade das pessoas terem cães mais felizes. “O foco é o bem-estar. Estamos aqui para atender o cão, não somente o tutor. Os animais precisam correr, estar perto da natureza, brincar, socializar com outros cães, ter espaço”, destaca.


O respeito e o cuidado com a natureza canina de cada aluno é também o foco de Heloísa Teichmann Aita, proprietária da Pet a Teti. Segundo ela, com a introdução dos animais no interior das residências, veio a necessidade de proporcionar ações diferentes. “Hoje, mesmo em um apartamento pequeno, podemos ter cães de todos os portes e temperamentos, desde que eles recebam os cuidados necessários. Afinal, o bicho precisa ser bicho. Correr na poça d’água, na areia e na grama. E é por isso que resolvemos criar o espaço”, conta.


Nos dois estabelecimentos, a história é a mesma e repleta de atenção. Todos os animais, antes de iniciar o convívio, passam por avaliação. São aceitos apenas aqueles com caderneta de vacinação atualizada, além de vermífugos e antipulgas em dia. Depois disso, são submetidos ao período de adaptação, ao cuidado de adestradores e especialistas em comportamento canino. Melissa ressalta que, inclusive, nos primeiros dias, os tutores voltam após uma ou duas horas, para que eles entendam que a creche significa um bom lugar e que, no fim do dia, ele voltará feliz para casa.


Um lugar tranquilo e seguro. Conforme Heloísa, basta abrir as portas do começo da manhã, que os alunos já sabem exatamente o caminho até o grande pátio, onde passam o dia – ou o turno – correndo, cheirando, enterrando, brincando e fazendo amizade. Aqueles que ficam na creche durante a manhã e tarde, inclusive, sabem quando chega o momento do lanche, em uma sala climatizada e com espaços individuais. Depois disso, as luzes se apagam e a hora da soneca chega, para que iniciem a próxima metade do dia com toda disposição para rolar, brincar e correr... até o tutor chegar.


Depois da creche, resultados

A tutora Evelyn Volonghi leva o Golden Retriever Zion na creche desde quando morava em São Paulo e o cão tinha três meses - hoje ele tem quatro anos e meio. Quando se mudou para Santa Cruz do Sul, ficou feliz de encontrar a possibilidade de continuar levando o animal para dias de diversão e atividades recreativas. “É muito bom ter um lugar confiável, com pessoas capacitadas, que cuidam de nossos filhos caninos com muita segurança e amor”, diz.


Renata Caure Maracci percebeu uma grande diferença no comportamento da vira-lata Ranee - de três anos e meio - após passar a frequentar a creche. "Ela sempre se agitava com qualquer coisa. Com algumas orientações que recebemos e as atividades da creche, percebemos que a Ranee está mais tranquila e menos ansiosa", conta. Conforme ela, espaços como estes são muito importantes, tanto para os cães terem a oportunidade de correr, brincar e gastar energia, quanto para os tutores que não têm muito tempo para seguir uma rotina de atividades.

 
 
 

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