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Ao som de sete vozes, família emociona ao animar missas de Santa Cruz


Assim como nos relacionamentos de amor, onde um completa o outro, as vozes dos sete integrantes da família Schaack formam um único som. Elas se interligam, se aperfeiçoam e moldam melodias preparadas, com todo o carinho, para Aquele que – lá de cima – escuta cada tom. Unidos, primeiramente, pela fé que sempre foi presença constante nas casas dos pais, Aneliese Swarowsky Schaack e Daniel Ernesto Schaack, ambos de 39 anos e casados há 16 anos, retomaram outro amor adormecido em suas veias: a música.


Os dois santa-cruzenses, embora tenham seguido carreiras de administração e engenharia civil, passaram a reviver notas musicais e melodias que antes aqueciam seus corações. Ela, que nas lembranças de infância tem a dupla Potranca e Petiça – formada com a melhor amiga - e nas veias o mesmo sangue de Humberto Gessinger, e ele, que cresceu ao lado da família ativa em corais da igreja. Talentos e vocações reanimados com o propósito de unir ainda mais os laços com os cinco filhos, colocando todos eles numa vida íntima com Jesus. Além da participação ativa nos eventos católicos, agora fazem parte do Ministério de Música, a fim de animar as missas santa-cruzenses.


Os cânticos são apresentados com as vozes mais graves de Daniel e da filha Amanda, de 15 anos, cobertos pela delicadeza dos tons de Manuela, 13 anos, e Camila, 11 anos. No fundo, os timbres infantis e doces dos pequenos Leonardo, oito anos, e de Nina, a Carolina, de apenas cinco anos. Todos guiados pelo som do violão de Aneliese e com a voz emocionada de quem nasceu para a música, mas havido esquecido até então.


Cantar é orar duas vezes

Nas primeiras apresentações, os possíveis erros e desencontros musicais aterrorizavam a família, que lutava para acertar e orgulhar todos os fiéis. Porém, depois de um tempo, embora ainda queiram melhorar a cada dia, lembraram algo muito importante: tudo está perfeito quando é para Deus.


E então eles apenas cantam, tocam e oram, sempre em dobro. Afinal, para a família, cantar é orar duas vezes. É conversar com Deus e se colocar à disposição de divulgar a fé e alcançar, a cada dia, mais pessoas. Por fim, em cada participação nas missas, sabem que estão trabalhando em prol da religiosidade e incentivando, ainda, a atuação das famílias na igreja.


Foi isso que todos eles sentiram no começo de tudo, em uma missão familiar em General Câmara no ano passado, quando a vontade de iniciar o projeto tocou o coração da mãe. “Chamei o professor de violão, pois sabia que precisava começar por mim, para depois passar para eles. Então ele me disse: 'Você não precisa de aula, apenas de prática'. Na outra semana já conseguia tocar novas músicas”, conta Aneliese, que hoje se dedica exclusivamente ao lar e reforça o quanto o ato de cantar é levado como missão por cada um deles.


Depois de cada missa, os sete saem junto para uma confraternização, para celebrar não somente mais uma apresentação concluída, mas também a união da família e a alegria de poder, até nos momentos de fé, estarem pertos e conectados. E então o dia passa, a noite vem e chega mais um período bonito: quando a oração de cada um se torna uma única prece, em frente ao Santuário Lar do Amor Fecundo, criado pelo casal quando eles ainda eram quatro, sem saber que mais três corações completariam aquele lar.

 
 
 

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